quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Gênero Textual e Tipologia Textual

SILVA, Silvio Ribeiro

Esta reflexão tem o objetivo de confrontar o texto de Silva e os slides, ambos disponíveis nos links abaixo.

Texto disponível em :
http://www.algosobre.com.br/gramatica/genero-textual-e-tipologia-textual.html

Os slides você poderá encontrar em :
 http://www.slideshare.net/luciane239/generos-textuais-presentation


     Silva, em seu texto, pretende desenvolver uma discussão a respeito do tema Gênero Textual e Tipologia Textual confrontando as idéias de dois autores. Com base nisto, traz as considerações apresentadas por Marcuschi e Travaglia.
     Marcuschi, adepto ao Gênero Textual, explica o termo como prática de ação sócio-histórica que, de forma funcional agrega-se nas culturas, caracterizando-se muito mais por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais do que propriamente por seus detalhes estruturais e linguísticos. Esclarece que no Gênero Textual podem existir tipos, e que por sua vez, o trabalho com a Tipologia Textural torna limitado e problemático o ensino.
     Em contraposto com as idéias acima citadas, Travaglia nos expõe a concepção de Tipologia Textual como algo capaz de estabelecer interação, um modo de comunicação. Defende o trabalho com a Tipolologia Textual, visto que, textos de diferentes tipos se estabelecem devido à existência de diferentes formas de interlocução, tornando-se fundamental o emprego de variados tipos de texto para o desenvolvimento da habilidade de comunicação.
     Marcuschi define Tipologia textual como termo que designa uma espécie de sequência teoricamente  definida pela natureza linguística de sua composição.
     Em suma, Gênero Textual estabelece-se como sendo todo e qualquer texto, independente ser sua natureza literária ou não.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Pegando o gancho sobre desenvolvimento das habilidades de leitura, da última postagem, trago um vídeo do projeto de leitura da E.E Américo Valentim Cristianini, que tem as histórias do menino maluquinho- Ziraldo- e traz também a biografia do autor.
Você pode ler uma história por dia ou todas em um dia! :)


Projeto de Leitura Ler para Aprender 2012 - Homenagem à Ziraldo

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

CORSINO, A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do ensino fundamental. Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental,Brasília: MEC, ano XIX, pp. 29-42, setembro/2009.

 Disponível em:                    http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/172224AnosiniciaisEF.pdf


     O texto de CORSINO, de modo geral, traz a tona uma ideia de reflexão e discussão a respeito das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros níveis do Ensino Fundamental, e busca, através de um relato vivido por uma turma do segundo ano, abordar aspectos concernentes à iniciativa do professor quanto à curiosidade e interesse trazidos pelo aluno. A partir disto, a autora detém-se em temas que diz respeito à flexibilidade do planejamento de aula, além de apresentar os conceitos espontâneos e científicos de Vygotsky.
       Inicialmente, a autora relata a experiência vivida por uma professora do segundo ano, que gira em torno da curiosidade que a turma teve no pote cheio de lagartas levado por um dos alunos. O interesse da turma pelas lagartas fez com que a professora desenvolvesse um projeto em torno da metamorfose das lagartas que incluía  observação, pesquisa, relatórios, construção de textos, troca de experiências, etc.
      A autora pretende enfatizar a construção coletiva do conhecimento e desmistificar a cultura comumente aceita, do professor como detentor do saber e a criança como mero receptor. Deste modo, traz-se a ideia da criança não como sujeito que não sabe, mas como alguém que possui uma carga de vivências e é capaz de produzir e participar ativamente da cultura, transformando-a continuamente.
     A partir daí, Corsino  faz uma reflexão sobre a importância do professor mostrar interesse por aquilo que é trazido pelo aluno, tendo em mente que seu planejamento deve ser flexível e aberto àquilo que está fora do planejado . Neste caso, a professora sabiamente usou a curiosidade dos alunos pelas lagartas para reelaborar seu planejamento de forma a integrar as diferentes áreas do conhecimento, o que poderia, segundo a autora partir também de um texto literário , ou poema que falasse sobre metamorfose.
   Aponta que experiências como essa são oportunidades únicas de articular as diferentes áreas do conhecimento. É a partir da curiosidade que o interesse é despertado na criança proporcionando o alargamento das aprendizagens e desenvolvimento das capacidades. Assim sendo, é fundamental que o professor esteja atento aos interesses do grupo a fim de tornar o cotidiano significativo e eficaz.
     Citando Vygotisky, apresenta a formação dos conceitos como elo central do processo de aprendizagem. Sendo assim, aponta duas categorias de conceitos:
Conceitos espontâneos- construídos cotidianamente pela ação direta das crianças sobre a realidade que elas experimentam e observam;
Conceitos científicos- construídos em situações formais de ensino-aprendizagem.
Vygotsky (2000) observou que, embora as crianças consigam operar espontaneamente com uma série de palavras, elas não têm consciência da sua definição, ou seja, não conseguem tomar consciência do seu próprio pensamento.
     Por fim, a autora explicita a relação entre educação e cultura, que consiste em um conjunto de práticas significantes. Nesta perspectiva ela discute o currículo como seleção cultural da escola. Para tanto, o currículo é um aparelho de grande importância no processo de construção da identidade do aluno e cabe a escola organizar e adaptar elementos culturais a serem transmitidos às novas gerações.

Textos relacionados as habilidades de leitura nos anos iniciais do ensino fundamental.


Separei um link com as obras do Ziraldo, que acho o máximo, e alguns outros autores. Os temas são ótimos para trabalhar as habilidades de leitura no ensino fundamental.


http://ziraldo.com/livros/livrosaz.htm


Editado pela primeira vez em 1986, conta a história de dois amigos de cores diferentes que crescem juntos.
"Sua pele era cor de chocolate. As bolinhas dos olhos pareciam duas jabuticabas: pretinhas. Os cabelos eram enroladinhos e fofos. Pareciam uma esponja."

Essa história é muito interessante para se trabalhar a leitura e outras áreas, como temas relacionados a raças, povos e culturas existentes no mundo ou mesmos as diversidades culturais e raciais do nosso país.





quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Alfabetização e Letramento


MONTEIRO, Sara Mourão. BAPTISTA, Mônica Correia. Alfabetização e Letramento, Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental, Brasília: MEC, ano XIX, pp. 10-28, setembro/2009. Disponível em: http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/172224AnosiniciaisEF.pdf


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Proposta de atividade acerca da Consciência Fonológica

Grupo: Joana, Leandro, Mara e Marcela


ATIVIDADE PARA CRIANÇAS DE 7 ANOS
ÁREAS
CONTEÚDO
OBJETIVO
COMPETÊNCIA
ESTRATÉGIA
RECURSOS
Linguagem e expressão
Sílabas
Fragmentar as palavras.
Formar novas palavras a partir do fragmento das anteriores.
Percebendo os aspectos sonoros das palavras.
1º Momento: Apresentação em cartaz de trava-língua. Nesse momento o aluno terá oportunidade de compartilhar seu conhecimento sobre qualquer outro trava-língua.
2º Momento: Desafio aos alunos.
3º Momento: O professor solicitará que o aluno desenhe figuras que possuem o mesmo som de PINGA, contidas no trava-língua.
4º Momento:  Formar novas palavras a partir do nome das figuras desenhadas.
Cartaz
Lápis colorido
Folha A4
Trava-língua
QUANTO MAIS O PINTO PIA, A PIA PINGA.
QUANTO MAIS O PINTO PIA, A PIA PINGA.

FALA E ESCRITA: PROPOSTAS DIDÁTICAS PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL




     De modo geral, o texto de Débora Maciel procura ressaltar a importância de compreender a relação adequada entre a linguagem falada e a escrita, no contexto do aprendizado, desde os primeiros anos do ensino fundamental, quando o aluno passa a ter o primeiro contato com textos de caráter narrativo e interpretativo.

     Para conduzir seu estudo, a autora lança mão da comparação e avaliação de fragmentos de duas coleções pedagógicas indicadas pelo programa Nacional do Livro Didático, analisando a maneira como as duas modalidades de linguagem (escrita e falada) são apresentadas aos alunos. Dessa forma, ela procura listar as contribuições dos conteúdos apresentados e identificar falhas e lacunas nos métodos utilizados para caracterizar os padrões textuais aos estudantes. 

     Em suas considerações e definições de conceitos (sempre embasados em opiniões de diversos autores), Débora dá ênfase à necessidade de quebrar certos paradigmas e ideias comumente aceitas, em especial a noção popular de que a principal diferença entre a linguagem oral e a escrita encontra-se no grau de formalidade e adequação à norma culta, utilizadas nesses discursos. Ela se esforça por desmistificar essa polarização entre os estilos, dando exemplos de textos que se apresentam tão informais quanto conversas corriqueiras, e discursos orais que seguem a linha de produções acadêmicas ou textos rebuscados.

     Ela também se aprofunda na questão apresentando o conceito de perspectiva de análise, classificando a linguagem em:

-          estruturalista: linguagem como expressão do pensamento;
-          transformacionalista: linguagem como instrumento de comunicação;
-          enunciativa: linguagem como processo de interação;

     Débora também esclarece que, o que determina, fundamentalmente, a diferença entre os gêneros de linguagem, é o objetivo, o propósito e o contexto em que o discurso está sendo criado. Dessa forma, dependendo desses parâmetros, uma conversa falada em um meio formal pode ser muito mais trabalhada do que um bilhete escrito para um familiar, por exemplo.

     Por fim, a autora conclui que existe a necessidade de um estudo mais aprofundado acerca da relação fala-escrita, uma vez que este passou a ser um tema amplamente abordado no meio didático, tendo função fundamental na ambientação da criança aos diferentes gêneros de linguagem que encontrará ao longo da vida.