quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Gênero Textual e Tipologia Textual

SILVA, Silvio Ribeiro

Esta reflexão tem o objetivo de confrontar o texto de Silva e os slides, ambos disponíveis nos links abaixo.

Texto disponível em :
http://www.algosobre.com.br/gramatica/genero-textual-e-tipologia-textual.html

Os slides você poderá encontrar em :
 http://www.slideshare.net/luciane239/generos-textuais-presentation


     Silva, em seu texto, pretende desenvolver uma discussão a respeito do tema Gênero Textual e Tipologia Textual confrontando as idéias de dois autores. Com base nisto, traz as considerações apresentadas por Marcuschi e Travaglia.
     Marcuschi, adepto ao Gênero Textual, explica o termo como prática de ação sócio-histórica que, de forma funcional agrega-se nas culturas, caracterizando-se muito mais por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais do que propriamente por seus detalhes estruturais e linguísticos. Esclarece que no Gênero Textual podem existir tipos, e que por sua vez, o trabalho com a Tipologia Textural torna limitado e problemático o ensino.
     Em contraposto com as idéias acima citadas, Travaglia nos expõe a concepção de Tipologia Textual como algo capaz de estabelecer interação, um modo de comunicação. Defende o trabalho com a Tipolologia Textual, visto que, textos de diferentes tipos se estabelecem devido à existência de diferentes formas de interlocução, tornando-se fundamental o emprego de variados tipos de texto para o desenvolvimento da habilidade de comunicação.
     Marcuschi define Tipologia textual como termo que designa uma espécie de sequência teoricamente  definida pela natureza linguística de sua composição.
     Em suma, Gênero Textual estabelece-se como sendo todo e qualquer texto, independente ser sua natureza literária ou não.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Pegando o gancho sobre desenvolvimento das habilidades de leitura, da última postagem, trago um vídeo do projeto de leitura da E.E Américo Valentim Cristianini, que tem as histórias do menino maluquinho- Ziraldo- e traz também a biografia do autor.
Você pode ler uma história por dia ou todas em um dia! :)


Projeto de Leitura Ler para Aprender 2012 - Homenagem à Ziraldo

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

CORSINO, A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do ensino fundamental. Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental,Brasília: MEC, ano XIX, pp. 29-42, setembro/2009.

 Disponível em:                    http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/172224AnosiniciaisEF.pdf


     O texto de CORSINO, de modo geral, traz a tona uma ideia de reflexão e discussão a respeito das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros níveis do Ensino Fundamental, e busca, através de um relato vivido por uma turma do segundo ano, abordar aspectos concernentes à iniciativa do professor quanto à curiosidade e interesse trazidos pelo aluno. A partir disto, a autora detém-se em temas que diz respeito à flexibilidade do planejamento de aula, além de apresentar os conceitos espontâneos e científicos de Vygotsky.
       Inicialmente, a autora relata a experiência vivida por uma professora do segundo ano, que gira em torno da curiosidade que a turma teve no pote cheio de lagartas levado por um dos alunos. O interesse da turma pelas lagartas fez com que a professora desenvolvesse um projeto em torno da metamorfose das lagartas que incluía  observação, pesquisa, relatórios, construção de textos, troca de experiências, etc.
      A autora pretende enfatizar a construção coletiva do conhecimento e desmistificar a cultura comumente aceita, do professor como detentor do saber e a criança como mero receptor. Deste modo, traz-se a ideia da criança não como sujeito que não sabe, mas como alguém que possui uma carga de vivências e é capaz de produzir e participar ativamente da cultura, transformando-a continuamente.
     A partir daí, Corsino  faz uma reflexão sobre a importância do professor mostrar interesse por aquilo que é trazido pelo aluno, tendo em mente que seu planejamento deve ser flexível e aberto àquilo que está fora do planejado . Neste caso, a professora sabiamente usou a curiosidade dos alunos pelas lagartas para reelaborar seu planejamento de forma a integrar as diferentes áreas do conhecimento, o que poderia, segundo a autora partir também de um texto literário , ou poema que falasse sobre metamorfose.
   Aponta que experiências como essa são oportunidades únicas de articular as diferentes áreas do conhecimento. É a partir da curiosidade que o interesse é despertado na criança proporcionando o alargamento das aprendizagens e desenvolvimento das capacidades. Assim sendo, é fundamental que o professor esteja atento aos interesses do grupo a fim de tornar o cotidiano significativo e eficaz.
     Citando Vygotisky, apresenta a formação dos conceitos como elo central do processo de aprendizagem. Sendo assim, aponta duas categorias de conceitos:
Conceitos espontâneos- construídos cotidianamente pela ação direta das crianças sobre a realidade que elas experimentam e observam;
Conceitos científicos- construídos em situações formais de ensino-aprendizagem.
Vygotsky (2000) observou que, embora as crianças consigam operar espontaneamente com uma série de palavras, elas não têm consciência da sua definição, ou seja, não conseguem tomar consciência do seu próprio pensamento.
     Por fim, a autora explicita a relação entre educação e cultura, que consiste em um conjunto de práticas significantes. Nesta perspectiva ela discute o currículo como seleção cultural da escola. Para tanto, o currículo é um aparelho de grande importância no processo de construção da identidade do aluno e cabe a escola organizar e adaptar elementos culturais a serem transmitidos às novas gerações.

Textos relacionados as habilidades de leitura nos anos iniciais do ensino fundamental.


Separei um link com as obras do Ziraldo, que acho o máximo, e alguns outros autores. Os temas são ótimos para trabalhar as habilidades de leitura no ensino fundamental.


http://ziraldo.com/livros/livrosaz.htm


Editado pela primeira vez em 1986, conta a história de dois amigos de cores diferentes que crescem juntos.
"Sua pele era cor de chocolate. As bolinhas dos olhos pareciam duas jabuticabas: pretinhas. Os cabelos eram enroladinhos e fofos. Pareciam uma esponja."

Essa história é muito interessante para se trabalhar a leitura e outras áreas, como temas relacionados a raças, povos e culturas existentes no mundo ou mesmos as diversidades culturais e raciais do nosso país.





quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Alfabetização e Letramento


MONTEIRO, Sara Mourão. BAPTISTA, Mônica Correia. Alfabetização e Letramento, Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental, Brasília: MEC, ano XIX, pp. 10-28, setembro/2009. Disponível em: http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/172224AnosiniciaisEF.pdf


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Proposta de atividade acerca da Consciência Fonológica

Grupo: Joana, Leandro, Mara e Marcela


ATIVIDADE PARA CRIANÇAS DE 7 ANOS
ÁREAS
CONTEÚDO
OBJETIVO
COMPETÊNCIA
ESTRATÉGIA
RECURSOS
Linguagem e expressão
Sílabas
Fragmentar as palavras.
Formar novas palavras a partir do fragmento das anteriores.
Percebendo os aspectos sonoros das palavras.
1º Momento: Apresentação em cartaz de trava-língua. Nesse momento o aluno terá oportunidade de compartilhar seu conhecimento sobre qualquer outro trava-língua.
2º Momento: Desafio aos alunos.
3º Momento: O professor solicitará que o aluno desenhe figuras que possuem o mesmo som de PINGA, contidas no trava-língua.
4º Momento:  Formar novas palavras a partir do nome das figuras desenhadas.
Cartaz
Lápis colorido
Folha A4
Trava-língua
QUANTO MAIS O PINTO PIA, A PIA PINGA.
QUANTO MAIS O PINTO PIA, A PIA PINGA.

FALA E ESCRITA: PROPOSTAS DIDÁTICAS PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL




     De modo geral, o texto de Débora Maciel procura ressaltar a importância de compreender a relação adequada entre a linguagem falada e a escrita, no contexto do aprendizado, desde os primeiros anos do ensino fundamental, quando o aluno passa a ter o primeiro contato com textos de caráter narrativo e interpretativo.

     Para conduzir seu estudo, a autora lança mão da comparação e avaliação de fragmentos de duas coleções pedagógicas indicadas pelo programa Nacional do Livro Didático, analisando a maneira como as duas modalidades de linguagem (escrita e falada) são apresentadas aos alunos. Dessa forma, ela procura listar as contribuições dos conteúdos apresentados e identificar falhas e lacunas nos métodos utilizados para caracterizar os padrões textuais aos estudantes. 

     Em suas considerações e definições de conceitos (sempre embasados em opiniões de diversos autores), Débora dá ênfase à necessidade de quebrar certos paradigmas e ideias comumente aceitas, em especial a noção popular de que a principal diferença entre a linguagem oral e a escrita encontra-se no grau de formalidade e adequação à norma culta, utilizadas nesses discursos. Ela se esforça por desmistificar essa polarização entre os estilos, dando exemplos de textos que se apresentam tão informais quanto conversas corriqueiras, e discursos orais que seguem a linha de produções acadêmicas ou textos rebuscados.

     Ela também se aprofunda na questão apresentando o conceito de perspectiva de análise, classificando a linguagem em:

-          estruturalista: linguagem como expressão do pensamento;
-          transformacionalista: linguagem como instrumento de comunicação;
-          enunciativa: linguagem como processo de interação;

     Débora também esclarece que, o que determina, fundamentalmente, a diferença entre os gêneros de linguagem, é o objetivo, o propósito e o contexto em que o discurso está sendo criado. Dessa forma, dependendo desses parâmetros, uma conversa falada em um meio formal pode ser muito mais trabalhada do que um bilhete escrito para um familiar, por exemplo.

     Por fim, a autora conclui que existe a necessidade de um estudo mais aprofundado acerca da relação fala-escrita, uma vez que este passou a ser um tema amplamente abordado no meio didático, tendo função fundamental na ambientação da criança aos diferentes gêneros de linguagem que encontrará ao longo da vida. 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Auto-avaliação

A partir das considerações já apresentadas na postagem sobre a disciplina, concluo que o aproveitamento tanto do método do portfólio eletronico, quanto das aprendizagens com os conteúdos abordados em aula, foi muito bom. A despeito de alguns imprevistos com a volta da greve, tive que me ausentar, porém corri atrás para não prejudicar meu rendimento. Desta forma acrescento que dentro daquilo que foi proposto como meio avaliativo busquei cumprir os critérios e propósitos.


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Um pouquinho sobre TAELP :)

      A disciplina trouxe grandes benefícios no que tange a apropriação e assimilação de conceitos e métodos de ensino. Vários os assuntos abordados relativos a alfabetização, papel do professor, o livro e a leitura, os meios utilizados em sala de aula. Enfim, foram muitas as contribuições dessa disciplina para o meu crescimento como educadora.
Gostaria de destacar a utilização o portfólio eletrônico na criação do blog, uma ferramente usada pelo professor que nos possibilitou criar e recriar, mudar idéias e desenvolver novas. Tem suas limitações, como máquinas que não ligam, etc... Porém, a utilização desse aparato tecnológico foi algo inovador e que deve ser incentivados, visto que a utilização da tecnologia é cada vez mais presente no meio educacional e deve ser aproveitado, ou melhor, explorado de todas as maneiras com vista a uma maior dinâmica em sala de aula.
     O que não podemos esquecer nunca são os meios utilizados pelo tio Ivan pra chamar nossa atenção. Não admitimos, mas adoramos ser tratados como crianças. A historinha da Marta Lagarta foi uma surpresa, todos ficamos quietinhos prestando atenção nos sabores que a lagarta encontrava no caminho. Assim ele pôde nos mostrar a importancia de saber contar histórias e questionar os alunos e incitá-los a mudar a história, pedir os alunos que contem novamente ou criem uma nova.
     Gosto muito da área que trata de alfabetização. Essa disciplina foi extremamente importante para esclarecer questões, que até quem já leciona ou lecionou precisa desenvolver. Um dos temas bastante significativos diz respeito a alfabetização e letramento. Várias dúvidas quanto a esse assunto foram sanadas, visto que me formei no normal em 2006, não sei como funciona agora, mas naquela época letramento era modinha enquanto alfabetização método ultrapassado. Hoje a visão de que os dois conceitos são indissociáveis torna mais claro e significativo o processo do ensino da leitura e escrita, pois não se lê apenas símbolos, mas um mundo de possibilidades e significados.  

MÍDIA ESCRITA E LETRAMENTO: Jornais e revistas na sala de aula (texto produzido pela equipe de professores da escola municipal Adlai Stevenson)

Grupo 3

Esse é meu grupinho show de bola!
Não pude participar da apresentação porque estava em lua-de-mel, mas fui incumbida de postar uma resenha a respeito do assunto.

RESENHA

     Em sua introdução, o texto faz uma breve crítica à caracterização, comumente observada, da leitura como uma prática voltada ao mero prazer pessoal, e ressalta a importância (muito negligenciada) da mesma como um instrumento funcional capaz de instruir o leitor acerca da realidade que o cerca, sendo, portando, um elemento de integração social presente no cotidiano do indivíduo. A associação da leitura exclusivamente com a ideia de lazer, entretenimento ou análises subjetivas e pessoais de temas diversos é, portanto, limitadora, na medida em que exclui a sua função de munir o individuo de ferramentas que o capacitem a criticar e intervir na realidade. Dessa forma, os autores valorizam a contemplação da leitura como um dever, uma exigência social, e não um simples método de satisfação pessoal.
      Além disso, o texto também rompe com a noção comum de que a escrita é um mero instrumento de comunicação, e expande sua função como mecanismo que permite a organização do próprio pensamento, por possibilitar as operações intelectuais abstratas que se fazem cada vez mais necessárias no ambiente atual, moldado pelas transformações do progresso tecnológico.
Esse mesmo progresso é o responsável pelo surgimento de uma grande diversidade de formas para materializar a linguagem escrita, criando múltiplos veículos através dos quais os textos podem ser transmitidos.  Essa ampla variedade possibilita que públicos distintos tenham acesso a esses conteúdos, estreitando as distâncias existentes entre classes sociais ou diferentes níveis de instrução.
      O texto também explora o caráter subjetivo que deve ser naturalmente associado à leitura. Ou seja, o modo como o texto é interpretado pelo leitor depende de inúmeros fatores intrinsecamente ligados à sua própria realidade, incluindo aspectos sociais, culturais e emocionais. Dessa forma, a leitura assume uma posição de extrema versatilidade, uma vez que o conteúdo abordado pode ser absorvido de maneiras totalmente distintas dependendo da intenção do leitor e do contexto em que o mesmo se encontra inserido. Como consequência, são listadas 4 formas principais básicas de relacionamento com o texto: leitura-busca-de-informações; leitura-estudo-de-texto; leitura do texto-pretexto e leitura fruição-do-texto.
      Em sua fase final, o texto passa a abordar a utilização da linguagem escrita presente na imprensa como ferramenta pedagógica, capaz de aproximar o aluno do mundo que o cerca, e tornar a experiência de aprendizado mais prazerosa e significativa, por colocar o estudante em contato com temas que fazem parte de sua realidade cotidiana.  
      Os dois veículos de imprensa abordados pelo texto são os jornais e as revistas, sendo feita uma breve avaliação das características gerais e das possibilidades de utilização de cada um deles. No que diz respeito aos jornais, é discutido o fato de haver pouca motivação didática para a utilização de seus textos como uma forma de introduzir uma leitura mais complexa entre os alunos, sendo o seu uso comumente limitado à obtenção de informações. É feita, então uma análise a respeito da popularidade da leitura de jornais no Brasil, além de considerações quanto ao modo como são construídas as manchetes das edições, e a natureza dos textos. Ao abordar a utilização de revistas, os autores destacam a função cultural mais complexa que esse meio apresenta, lembrando que as mesmas também possuem um caráter de entretenimento mais evidente do que os jornais. Analisando a estrutura das revistas, o texto se detém sobre 2 pontos principais, que podem ser aproveitados como fonte de atividades didáticas: a capa e o índice.
Em suas considerações finais, o texto faz uma crítica à tendência de utilizar jornais e revistas nas salas de aula tendo como foco a exploração da estrutura específica desses meios, ou a simples análise das notícias neles contidas, ao invés de fazer com que esses textos sirvam de motor ao desenvolvimento pedagógico do aluno no âmbito da escrita, principalmente no que diz respeito à sua capacitação como críticos da realidade que os cerca.
      Em minha opinião, o texto traz uma série de considerações extremamente relevantes com relação ao modo correto de avaliar a importância da leitura no crescimento pedagógico, principalmente no que diz respeito à utilização de jornais ou revistas como ferramentas de aprendizado. De fato, é fundamental relacionar o objeto de estudo ao cotidiano do aluno, garantindo seu interesse e levando-o a fazer associações com suas experiências particulares. Dessa forma, o estudante é incentivado a alimentar uma postura mais engajada, e pode aperfeiçoar e suas habilidades de escrita, de forma que as mesmas permitam uma maior interação com os aspectos do contexto social no qual ele se encontra inserido. Mas é importante ressaltar, que essa metodologia deve ser conduzida tendo como foco principal o desenvolvimento do hábito de leitura crítica e agregadora, que é capaz de munir o estudante de todos os instrumentos que poderão torná-lo adaptado às exigências da sociedade atual. 



quarta-feira, 15 de agosto de 2012

AS BORBOLETAS






(Vinícius de Moraes)

.

Brancas

Azuis

Amarelas

E pretas

Brincam

Na luz

As belas

Borboletas

Borboletas brancas

São alegres e francas.


Borboletas azuis

Gostam muito de luz.


As amarelinhas

São tão bonitinhas!


E as pretas, então…

Oh, que escuridão!

domingo, 10 de junho de 2012

LER...




Ler é o melhor remédio.
Leia jornal...
Leia outdoor...
Leia letreiros da estação do trem...
Leia os preços do supermercado...
Leia alguém!
Ler é a maior comédia!
Leia etiqueta jeans...
Leia histórias em quadrinhos...
Leia a continha do bar...
Leia a bula do remédio...
Leia a  página do ano passado perdida no canto da pia enrolando chuchus...
Leia a vida!
Leia os olhos, leia as mãos. Os lábios e os desejos das pessoas...
Leia a interação que ocorre ou não entre física, geografia, informática, trabalho, miséria e chateação...
Leia as impossibilidades...
Leia ainda mais as esperanças...
Leia o que lhe der na telha...
...mas leia, e as idéias virão!

por Luís Fernando Veríssimo                                                             

quinta-feira, 7 de junho de 2012

DAS APRENDIZAGENS E DAS METODOLOGIAS DO ENSINO...Dilemas da gestão escolar - Amália Escotto do Amaral Ribeiro

Grupo 2.


De início o grupo nos apontou as seis propostas de "Calvino" para um gestão de sucesso.
1. Leveza - Não deixar os conflitos interferir na educação
2. Rapidez - Pressa
3.Exatidão - Projeto bem definido e claro
4.Visibilidade - Transparência; ver idéias, mostrar suas idéias; estabelecer objetividade
5.Multiplicidade - Cada vida é uma enciclopédia
6. A sexta proposta é uma incógnita, visto que Calvino faleceu antes de escrevê-la :P

O grupo expôs as questões relativas a dimensão da aprendizagem, os métodos significativos e a utilização desses significados pelo o aluno a partir de conhecimentos prévios. O tema da auto- avaliação foi abordado como método para que o aluno perceba seus avanços e dificuldades e avalie sua condição.
O desinteresse por determinado assunto dificulta a aprendizagem. Tem que existir motivação interna e externa, sendo o professor auxiliador nessa tarefa. 
Ensinar, aprender, construir e compartilhar depende do aluno, mas também do professor e do método que ele utiliza. É importante que o educador exponha a finalidade do assunto a ser abordado. As vezes os métodos precisam ser revistos, o professor necessita atualizar-se e resgatar o prazer em ensinar.

Outras questões abordadas:
- Reflexão e autoreflexão (prática e teoria)
- Intersubjetividade ( porque me entendo como sujeito)
- Subjetividade (identidade do sujeito)
-Sujeito cognitivo (entendimento do mundo e de si mesmo)
- Mecanização ( uniformização)
-Aprendizagem (aprender a aprender).


O grupo foi bem dinâmico em sua apresentação e desenvolvimento do assunto. Gostei muito da encenação que o grupo fez, mostrando o professor de ens. fundamental usando os mesmos métodos de ensino com uma turma de EJA.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Interação, alfabetização e letramento: uma proposta de/para alfabetizar, letrando - Roberto Costa

Grupo 1.

O grupo apresentou-nos  o tema apontando os conceitos e diferenciações entre alfabetização, letramento. A alfabetização é o ensino do conhecimento das letras, leitura e escrita. Já o conceito de letramento consiste no conjunto de práticas de uso da linguagem escrita numa dada sociedade ou contexto.
Outro ponto importante explicitado foi a questão do analfabetismo e analfabetismo funcional
O analfabetismo funcional é questão séria ainda em nossos dias. O grupo nos apontou a taxa de analfabetismo e destacou seu significado.
- Analfabetismo funcional - Pessoas que sabem ler e escrever,mas não conseguem interpretar texto.


Quando falamos de alfabetizar letrando é exatamente a barreira de leitura e escrita X leitura de mundo que queremos romper. É importante ressaltar o uso desses dois conceitos como práticas inseparadas.
Os hábitos de leitura melhoram o desenvolvimento da interpretação de texto. A utilização de materias que chamem a atenção para a leitura são fortes aliados para despertar o interesse. As feiras, semanas da leitura, por exemplo, são métodos de grande eficácia.
Pesquisas mostram que os países que tem maior desempenho educacional são aqueles que tem menos desigualdades. Por sua vez, países mais desiguais reforçam o dualismo.
O tema apresentado pelo grupo deve ser continuamente alvo de atenção. Quem queremos formar?Homens e mulheres que são capazes de transformar a sociedade, ou maquinas que reproduzem a ignorância?



quarta-feira, 23 de maio de 2012

Alfabetizar Letrando - Luciana Soares

O conceito de afabetização diz respeito a aquisição dos códigos línguisticos, ou seja, aprender a ler e escrever. Porém, é notório, que no processo de alfabetização esse título se torna insuficiente para que o indivíduo possa entender o mundo a sua volta. Por outro lado, entendemos letramento como uso da leitura e da escrita em práticas sociais, uma vez que para ser considerado letrado o indivíuduo não precisa dominar os códigos da escrita, basta exercitar a leitura de mundo no seu cotidiano. Não podemos pensar em alfabetização e letramento de forma dissociada.. È necessário que desde a etapa inicial da aprendizagem - Ed. Infantil- a criança aprenda a ler e escrever levando em conta as práticas reais dessa leitura e escrita. Deste modo, os alunos utilizam-se de critérios para encontrar as palavras e descobrir o significado delas.
Em nosso dia-a-dia, é inevitável termos constante contato com a escrita. Tudo a nossa volta nos permite essa aproximação. Devemos levar em consideração todo conhecimento que a criança possui antes de iniciar sua vida escolar.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Práticas de Leitura

"A leitura do mundo precede a leitura da palavra "
Paulo Freire

O papel de estimular o interesse pela leitura nas crianças da Ed. Infantil ficou a cargo da escola, já que o hábito de ler livros torna-se cada vez mais raro no âmbito familiar. Porém, antes de tudo precisamos,  nós educadores e os futuros professores, estar atualizados com as práticas de leitura, sabermos do que necessitam as crianças dessa faixa etária e o contexto em que estão inseridas.
É importante desenvolver um trabalho, onde a escola como um todo esteja mobilizada na tarefa de inclusão dos alunos e responsáveis no mundo da leitura. Deste modo, começando no interior da instituição de ensino, os professores da Ed. Infantil devem desenvolver atividades que incluam a leitura e manuseio de livros. No entanto, essa prática deve ser estendida para fora da escola. O estímulo deve ser despertado também nos pais. Como? Uma sugestão é que as crianças, neste caso, que ainda não dominam os códigos formais da leitura levem os livrinhos apresentados na escola para casa e peçam para os pais que leiam com eles. Para firmar esse hábito, é interessante que seja incentivado a compra de livros ou mesmo a arrecadação para que deste modo, cada criança possua seu próprio acervo.
Outra sugestão que é bastante interessante e que já fiz com meus aluninhos da Ed. Infantil quando estava atuando, é o rodízio da leitura. Funciona desta forma, cada aluno leva para a escola um livro que possue e troca com o coleguinha e vice versa, leva para casa durante uma semana, além de ficarem súper impolgados com a brincadeira aumenta a expectativa a cada dia, já que toda semana eles tem a oportunidade de levar um mundo novo para casa.



Seminário sobre Leitura - Formação de Comunidades Leitoras na Periferia...

O Seminário sobre  " A articulação da dimensão pedagógica e política no acesso à leitura", configurou-se  a partir da experiência e do trabalho desenvolvido na E. M. Barro Branco, localizada no município de Duque de Caxias.
O 9º Ciclo de Debates foi distribuido em três etapas, que se desdobraram por meio de eventos ocorridos na unidade FEBF e na E. M. Barro branco, onde foram integrados os pais dos alunos e corpo das instituições.
Para melhor aproveitarmos e conhecermos as atividades desenvolvidas na E. M. Barro Branco, fomos incumbidos de entrevistar algum representante daquela instituição. Durante a entrevista com a professora Dilcilene, tomamos nota do importantíssimo trabalho que é ali realizado, haja vista que é a primeira escola que tomo conhecimento que não se submete a provinha Brasil. Eles promovem bazares para a manutenção das atividades locais. O trabalho ali desenvolvido é bastante inspirador, sendo a prática de leitura e contação de histórias uma atividade constante.
A palestra sobre contação de histórias foi realmente muito gostosa, ministrada pela Professora Maria Dolores Coni Campos, História e História: entrelaces de um viver. Ela compartilhou algumas de suas experiências, através de histórias que fizeram parte de sua infância. Contamos também com a presença dos alunos da escola Barro Branco em uma apresentação sobre a vida de Cecília Meireles.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O PORTFÓLIO ELETRÔNICO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CALEIDOSCÓPIO DE MÚLTIPLAS VIVÊNCIAS , PRÁTICAS E POSSIBILIDADES DA AVALIAÇÃO FORMATIVA - Ivanildo Amaro de Araújo

O autor, nos apresenta de forma muito clara, a situação da avaliação trazendo questões relativas ao modo como os instrumentos avaliativos são utilizados.
O tema da avaliação é, ainda hoje, motivo de mobilização, conflitos e controvérsias no meio educativo. Além de ser usado como instrumento de medição da qualidade do ensino, o que o torna objeto de discussões, é visto como prática fundamental para o desenvolvimento intelectual do aluno.
O autor explicita questões referentes a posição que a avaliação ocupa na atividade pedagógica e a relação que ela exerce no interior da escola já que, ora serve como mecanismo de desenvolvimento, ora como ferramenta para intimidar os alunos. Deste modo, é nos apresentada a avaliação formativa, neste caso o portfólio, como um recurso que visa superar a visão classificatória, punitiva e excludentena educação básica, objetivando que o próprio aluno desenvolva suas habilidades por meio da construção de seu conhecimento.
O Professor Evanildo Amaro de Araújo, nos apresenta no texto, a experiência que vem sendo desenvolvida com o uso do portfólio eletrônico que possibilita incentivar  a utilização de recursos digitais, desenvolver pensamento crítico-reflexivo, além de promover a autonomia.
Ao ter nos apresentado esta forma, bastante incomum, de avaliação e desenvolvimento das aprendizagens, não fiquei muito surpresa porque já havia vivido essa experiência anteriormente, mas pelo fato de o portfólio ser eletrônico trouxe um ar de maior responsabilidade, visto que, criaríamos um blog onde todos teríam acesso ás informações postadas. È deveras importante termos em mente a responsabilidade de construirmos um portfólio que proporcione aos visitantes e a nós mesmos a visão de crescimento, ou seja, observarmos que durante esse período de construção, desenvolvemos nossas habilidades ao ponto de percebermos o quanto melhoramos nossa escrita, nosso reflexão e autonomia.
Nós fora do texto

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Aquarela - Toquinho








                                                                  
 "A infância deve ser, alegria do vivera certeza de que o sonho pode realizar, a beleza
no olhar, no sorriso infantil, elas trazem dentro
delas, o dom sincero de amar!!!
...nós somos uma herança, a
esperança de um mundo melhor, ser criança é viver
numa aventura, voar lá nas alturas, sem tirar os
pés do chão, é ter no coração a paz
com o irmão...
Volte a ser criança, preserve essa
lembrança, com Deus há esperança
que você pode ser feliz!"

quinta-feira, 22 de março de 2012

Linguagens Infantis - outras formas de leitura - Ana Lúcia Goulart de Faria e Suely Amaral Mello (orgs.)

"Este livro, produto do III Seminário Linguagens na Educação Infantil realizado durante o XIV Cole em julho de 2003, trata de temas ligados à pedagogia da infâncianuma perspectiva não antecipatória da escolarização e não marcada pela preparação para o ensino fundamental. Tratando da educação das crianças de 0 a 6 anos e não do ensino, os textos aqui produzidos trazem pesquisas, reflexões e experiências envolvendo diferentes linguagens das crianças pequenas. Nesse sentido, referendam todos os estudos que favorecem a construção desta outra relção com as crianças pequenas procurando maneiras para promover suas vivências com as diferentes linguagens e provocar nelas novos desejos de expressão na perspectiva de formar nossas crianças para serem os futuros dirigentes de que fala Gramsci." (Descrição do livro)



      A autora Rizzoli, nos apresenta no  capítulo I "Literatura com letras e sem letras na educação infantil do Norte da Itália",  a importância do contato entre o contador de histórias e o ouvinte e mesmo o próprio contato com o livro, que proporciona uma relação de procimidade e empatia entre os indivíduos envolvidos.
Ela questiona a forma como a mídia e tecnologia são introduzidas muito cedo na vida da criança, o que impossibilita que criem laços afetivos. Deste modo, abre um leque de experiências que as histórias proporcionam, sendo algumas delas a habilidade de contar e a de saber ouvir, instigar questionamentos e curiosidades, além de desenvolver a imaginação e criação. 
      Relata que um educador iataliano experimentou contar histórias com o intuito de reeducar menores com problemas,o que possibilitou recuperar o lado bom daquelas crianças.
      A partir deste ponto de vista, é possível relacionar as experiências que tive, com as histórias e os livros, já mencionadas na primeira postagem. O contato que tive com a literatura foi fundamental para o meu desenvolvimento.
                       

 " As histórias são feitas em grande parte de imagens e essas imagens atingem a parte mais profunda do nosso ser de maneira veloz e direta. Se, anos mais tarde, essas imagens forem novamente propostas por meio de novas narrativas, descobriremos que as imagens iniciais da narrativa entraram dentro do noss ser e nao permaneceram aí somente na idade infantil, mas encontram-se presentes." (RIZZOLI, p.8)


    No segundo capítulo, a autora Suelly Amaral Mello, parte das idéias de Vygotsky para explicitar as questões da aprendizagem, ou melhor, o modo como ela é apresentada na Ed. Infantil. e no Ens. Fundamental e coloca que as atividades típicas da Ed. Infantil como o desenho , faz-de-conta, modelagem e etc, são vistas como atividades que não colaboram para o desenvolvimento intelectual, mas que na verdade colaboram e digo mais, são indispensáveis para a formação da criança, para o conhecimento de si mesma e do mundo, devendo , essas atividades, serem arrastadas também para o ens. fundamental. 
      Essa mentalidade de que a aquisição da escrita não está ligada com as brincadeiras leva tanto pais como professores a anteciparem a escolarização da criança. A criança, antes de tudo, precisa ser livre para imaginar, ler o mundo e se expressar, precisa ser um agente ativo e transformador da sua própria história, para que a partir daí a linguagem escrita seja incorporada não como mero sistema de signos ou palavras impostas, mas como uma necessidade demonstrada, a fim  de registrar e tornar visível as suas  idéias.

O caderno - Toquinho



Essa musiquinha me lembra do meu primeiro caderno, era todo desenhado com nuvens, sol, uma casinha e uma árvore enorme. Sempre que sobrava um espacinho depois das atividades eu desenhava alguma coisa. Era muito quietinha e organizada com meus materiais, gostava sempre de ter tudo novinho no início do ano, sempre alguma coisa diferente. Me lembro de um apontador rosa do bambi, fazia um sucesso na sala, todas as coleguinhas queríam usá-lo.rsrs...
 Vale lembrar que isso ocorreu no primeiro ano - antigo C.A, já que não fiz Educação Infantil. =/ 

quinta-feira, 15 de março de 2012


O tempo passou, as brincadeiras mudaram, as bonecas ficaram mais modernas e até falam, os livros emitem sons variados, mas ainda assim as lembranças de infância nos parecem mais doces e os brinquedos mais divertidos que os atuais. O dia parecia durar mais, o sol sorria quase todas as manhãs e a chuva não trazia tristeza, mas uma oportunidade de criar uma nova brincadeira. 
Sempre gostei muito de livros, era incrível ler e saber contar histórias apenas olhando as figuras. 
Entrei na escola direto no ensino fundamental, mas já sabia muitas coisas, ensinadas pela minha mãe. Me lembro até hoje que antes mesmo de aprender a ler conseguia dizer exatamente o que estava escrito nos livrinhos que minha mãe lia para mim, decorava tudo. A decoreba se seguiu no ensino fundamental (rsrs) não porque não conseguisse ler, mas por causa que naquela época era isso que minhas professoras exigiam, respostas prontas, na mesma ordem e com as mesmas palavras encontradas no livro. Apesar desses métodos duvidosos, sempre me saí muito bem na escola.

 
Essa foi uma das primeiras muisiquinhas que aprendi na escola. Adorava!