SILVA, Silvio Ribeiro
Esta reflexão tem o objetivo de confrontar o texto de Silva e os slides, ambos disponíveis nos links abaixo.
Texto disponível em :
http://www.algosobre.com.br/gramatica/genero-textual-e-tipologia-textual.html
Os slides você poderá encontrar em :
http://www.slideshare.net/luciane239/generos-textuais-presentation
Silva, em seu texto, pretende desenvolver uma discussão a respeito do tema Gênero Textual e Tipologia Textual confrontando as idéias de dois autores. Com base nisto, traz as considerações apresentadas por Marcuschi e Travaglia.
Marcuschi, adepto ao Gênero Textual, explica o termo como prática de ação sócio-histórica que, de forma funcional agrega-se nas culturas, caracterizando-se muito mais por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais do que propriamente por seus detalhes estruturais e linguísticos. Esclarece que no Gênero Textual podem existir tipos, e que por sua vez, o trabalho com a Tipologia Textural torna limitado e problemático o ensino.
Em contraposto com as idéias acima citadas, Travaglia nos expõe a concepção de Tipologia Textual como algo capaz de estabelecer interação, um modo de comunicação. Defende o trabalho com a Tipolologia Textual, visto que, textos de diferentes tipos se estabelecem devido à existência de diferentes formas de interlocução, tornando-se fundamental o emprego de variados tipos de texto para o desenvolvimento da habilidade de comunicação.
Marcuschi define Tipologia textual como termo que designa uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição.
Em suma, Gênero Textual estabelece-se como sendo todo e qualquer texto, independente ser sua natureza literária ou não.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Pegando o gancho sobre desenvolvimento das habilidades de leitura, da última postagem, trago um vídeo do projeto de leitura da E.E Américo Valentim Cristianini, que tem as histórias do menino maluquinho- Ziraldo- e traz também a biografia do autor.
Você pode ler uma história por dia ou todas em um dia! :)
Você pode ler uma história por dia ou todas em um dia! :)
Projeto de Leitura Ler para Aprender 2012 - Homenagem à Ziraldo
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
CORSINO, A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do ensino fundamental. Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental,Brasília: MEC, ano XIX, pp. 29-42, setembro/2009.
O texto de CORSINO, de modo geral, traz a tona uma ideia de
reflexão e discussão a respeito das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros
níveis do Ensino Fundamental, e busca, através de um relato vivido por uma
turma do segundo ano, abordar aspectos concernentes à iniciativa do professor
quanto à curiosidade e interesse trazidos pelo aluno. A partir disto, a autora
detém-se em temas que diz respeito à flexibilidade do planejamento de aula,
além de apresentar os conceitos espontâneos e científicos de Vygotsky.
Inicialmente, a autora relata a experiência vivida por uma
professora do segundo ano, que gira em torno da curiosidade que a turma teve no
pote cheio de lagartas levado por um dos alunos. O interesse da turma pelas
lagartas fez com que a professora desenvolvesse um projeto em torno da
metamorfose das lagartas que incluía observação,
pesquisa, relatórios, construção de textos, troca de experiências, etc.
A autora pretende enfatizar a construção coletiva do conhecimento
e desmistificar a cultura comumente aceita, do professor como detentor do saber
e a criança como mero receptor. Deste modo, traz-se a ideia da criança não como
sujeito que não sabe, mas como alguém que possui uma carga de vivências e é capaz
de produzir e participar ativamente da cultura, transformando-a continuamente.
A partir daí, Corsino
faz uma reflexão sobre a importância do professor mostrar interesse por
aquilo que é trazido pelo aluno, tendo em mente que seu planejamento deve ser flexível
e aberto àquilo que está fora do planejado . Neste caso, a professora sabiamente
usou a curiosidade dos alunos pelas lagartas para reelaborar seu planejamento
de forma a integrar as diferentes áreas do conhecimento, o que poderia, segundo
a autora partir também de um texto literário , ou poema que falasse sobre
metamorfose.
Aponta que experiências como essa são oportunidades únicas de
articular as diferentes áreas do conhecimento. É a partir da curiosidade que o
interesse é despertado na criança proporcionando o alargamento das
aprendizagens e desenvolvimento das capacidades. Assim sendo, é fundamental que
o professor esteja atento aos interesses do grupo a fim de tornar o cotidiano
significativo e eficaz.
Citando Vygotisky, apresenta a formação dos conceitos como
elo central do processo de aprendizagem. Sendo assim, aponta duas categorias
de conceitos:
Conceitos espontâneos-
construídos cotidianamente pela ação
direta das crianças sobre a realidade que elas experimentam e observam;
Conceitos científicos- construídos
em situações formais de ensino-aprendizagem.
Vygotsky (2000) observou que,
embora as crianças consigam operar espontaneamente com uma série de palavras,
elas não têm consciência da sua definição, ou seja, não conseguem tomar
consciência do seu próprio pensamento.
Por fim, a autora explicita a relação entre educação e
cultura, que consiste em um conjunto de práticas significantes. Nesta
perspectiva ela discute o currículo como seleção cultural da escola. Para
tanto, o currículo é um aparelho de grande importância no processo de construção
da identidade do aluno e cabe a escola organizar e adaptar elementos culturais
a serem transmitidos às novas gerações.
Textos relacionados as habilidades de leitura nos anos iniciais do ensino fundamental.
Separei um link com as obras do Ziraldo, que acho o máximo, e alguns outros autores. Os temas são ótimos para trabalhar as habilidades de leitura no ensino fundamental.
http://ziraldo.com/livros/livrosaz.htm
Essa história é muito interessante para se trabalhar a leitura e outras áreas, como temas relacionados a raças, povos e culturas existentes no mundo ou mesmos as diversidades culturais e raciais do nosso país.
Textos relacionados as habilidades de leitura nos anos iniciais do ensino fundamental.
Separei um link com as obras do Ziraldo, que acho o máximo, e alguns outros autores. Os temas são ótimos para trabalhar as habilidades de leitura no ensino fundamental.
http://ziraldo.com/livros/livrosaz.htm
Editado pela primeira vez em 1986, conta a história de dois amigos de cores diferentes que crescem juntos.
"Sua pele era cor de chocolate. As bolinhas dos olhos pareciam duas jabuticabas: pretinhas. Os cabelos eram enroladinhos e fofos. Pareciam uma esponja."
Essa história é muito interessante para se trabalhar a leitura e outras áreas, como temas relacionados a raças, povos e culturas existentes no mundo ou mesmos as diversidades culturais e raciais do nosso país.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Alfabetização e Letramento
MONTEIRO, Sara Mourão. BAPTISTA, Mônica Correia. Alfabetização e Letramento, Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental, Brasília: MEC, ano XIX, pp. 10-28, setembro/2009. Disponível em: http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/172224AnosiniciaisEF.pdf
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Proposta de atividade acerca da Consciência Fonológica
Grupo: Joana, Leandro, Mara e Marcela
ATIVIDADE PARA CRIANÇAS DE 7 ANOS
ÁREAS
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CONTEÚDO
|
OBJETIVO
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COMPETÊNCIA
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ESTRATÉGIA
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RECURSOS
|
Linguagem e expressão
|
Sílabas
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Fragmentar as palavras.
Formar novas palavras a partir do fragmento das anteriores.
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Percebendo os aspectos sonoros das palavras.
|
1º Momento: Apresentação em cartaz de trava-língua. Nesse momento o
aluno terá oportunidade de compartilhar seu conhecimento sobre qualquer outro
trava-língua.
2º Momento: Desafio aos alunos.
3º Momento: O professor solicitará que o aluno desenhe figuras que
possuem o mesmo som de PINGA, contidas no trava-língua.
4º Momento: Formar novas
palavras a partir do nome das figuras desenhadas.
|
Cartaz
Lápis colorido
Folha A4
|
Trava-língua
QUANTO MAIS O PINTO PIA, A PIA PINGA.
QUANTO MAIS
O PINTO PIA, A PIA PINGA.
FALA E ESCRITA: PROPOSTAS DIDÁTICAS PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
http://www.anped.org.br/reunioes/31ra/1trabalho/GT10-4398--Int.pdf
De modo geral, o texto de Débora Maciel procura ressaltar a
importância de compreender a relação adequada entre a linguagem falada e a
escrita, no contexto do aprendizado, desde os primeiros anos do ensino
fundamental, quando o aluno passa a ter o primeiro contato com textos de
caráter narrativo e interpretativo.
Para conduzir seu estudo, a autora lança mão da comparação e
avaliação de fragmentos de duas coleções pedagógicas indicadas pelo programa
Nacional do Livro Didático, analisando a maneira como as duas modalidades de
linguagem (escrita e falada) são apresentadas aos alunos. Dessa forma, ela
procura listar as contribuições dos conteúdos apresentados e identificar falhas
e lacunas nos métodos utilizados para caracterizar os padrões textuais aos
estudantes.
Em suas considerações e definições de conceitos (sempre
embasados em opiniões de diversos autores), Débora dá ênfase à necessidade de quebrar
certos paradigmas e ideias comumente aceitas, em especial a noção popular de
que a principal diferença entre a linguagem oral e a escrita encontra-se no
grau de formalidade e adequação à norma culta, utilizadas nesses discursos. Ela
se esforça por desmistificar essa polarização entre os estilos, dando exemplos
de textos que se apresentam tão informais quanto conversas corriqueiras, e
discursos orais que seguem a linha de produções acadêmicas ou textos
rebuscados.
Ela também se aprofunda na questão
apresentando o conceito de perspectiva de análise, classificando a linguagem
em:
-
estruturalista: linguagem como expressão do pensamento;
-
transformacionalista: linguagem como instrumento de
comunicação;
-
enunciativa: linguagem como processo de interação;
Débora também esclarece que, o que determina,
fundamentalmente, a diferença entre os gêneros de linguagem, é o objetivo, o propósito
e o contexto em que o discurso está sendo criado. Dessa forma, dependendo
desses parâmetros, uma conversa falada em um meio formal pode ser muito mais
trabalhada do que um bilhete escrito para um familiar, por exemplo.
Por fim, a autora conclui que existe a necessidade de um
estudo mais aprofundado acerca da relação fala-escrita, uma vez que este passou
a ser um tema amplamente abordado no meio didático, tendo função fundamental na
ambientação da criança aos diferentes gêneros de linguagem que encontrará ao
longo da vida.
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